“Até os Muros se Tornarem Livres”
Todos os
Direitos Humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e
interrelacionados, têm o mesmo valor e não sobrevivem uns sem os outros.
Todos os
direitos, tantos os individuais, como os sociais e os coletivos, são
importantes para a construção da dignidade do ser humano e para o
desenvolvimento integral da sua personalidade.
É por possuir
esta consciência, que sou, convictamente, Socialista.
É por ser Socialista
que acredito numa política transparente e desinteressada, em prol da construção
do bem comum, em defesa de um mundo mais justo e equitativo.
É por ser Socialista quê:
Assumo a rutura
com a atual concelhia;
Assumo a rutura
com a continuidade de um projeto político concelhio que não existe;
Assumo a minha proximidade
com todos os socialistas e militantes;
Assumo o
compromisso de levar todos os socialistas e militantes à nossa sede para
participarem da discussão de todos os temas, principalmente os mais
fundamentais para o equilíbrio Democrático no concelho das Caldas da Rainha.
Caldas da Rainha
possui caraterísticas únicas que podem ser potenciadas, e, tanto a concelhia do
PS como todos nós, podemos e devemos ter um papel de relevo no seu
desenvolvimento global.
É por isso que,
em 2017, lancei a proposta de que, Caldas da Rainha, juntamente com toda a
Região Oeste, deveria candidatar-se a Capital Europeia da Cultura 2027. O
projeto mais ambicioso e mais ambicionado da União Europeia.
É por isso que
em dezembro de 2019, no sentido de aproveitar a diversidade cultural do
concelho e transformá-la em riqueza para toda a comunidade, apresentei, na
União de freguesias de Nossa Senhora do Pópulo Coto e São Gregório, a proposta
(aprovada nesse fórum por unanimidade) de que, Caldas da Rainha, deveria
integrar, no âmbito do Conselho da Europa, as Redes, nacional e europeia,
das Cidades Interculturais.
Mas são muitos
os exemplos das áreas em que devemos intervir, nesta concelhia e neste
concelho.
*
Somos, nesta
Candidatura, uma equipa de gente responsável, conhecedora, informada, e
criativa, possuidora de ideias valiosas, em diferentes campos, e com capacidade
para a sua concretização.
Não prometo
nada, apenas assumo que estaremos atentos, no sentido de aproveitar todas as
oportunidades para fazer crescer o Partido Socialista das Caldas da Rainha e,
por osmose, colocando o concelho no mapa nacional e, por que não,
internacional, melhorando, assim, por esta via, em várias frentes, a qualidade
de vida de cada munícipe.
Dou-vos, agora,
alguns exemplos concretos, e bem definidos, do que pretendemos, a breve prazo,
realizar (e fá-lo-ei em 12 pontos):
- Parque D. Carlos I, Museu José Malhoa
e Pavilhão Rainha D. Leonor/Casa dos Barcos – Património Mundial da
Humanidade:
Pela
Convenção para a Proteção do Património Mundial Cultural e Natural, de 1972, da
UNESCO, chega-se ao conceito de património mundial da humanidade, que será
composto por bens do património cultural e natural de excecional interesse,
que, embora localizados territorialmente em determinado Estado, deveriam, pelo
seu valor de civilização e por aquilo que representam, ser também considerados
pertença de toda a humanidade.
No âmbito desta
Convenção, e com o propósito de valorizar o nosso rico património cultural,
iremos candidatar o Parque D. Carlos I, com a inclusão do Museu José Malhoa e
da Casa dos Barcos, a Património Mundial da Humanidade.
Atributos não
faltam, a este espaço, para que consigamos alcançar tal desiderato.
- Democracia Participativa
Como já o disse
várias vezes, defendo, muito mais do que a democracia representativa, uma
democracia participativa, e esta manifesta-se de variadas maneiras:
Desde logo,
tenciono criar uma equipa - e não um grupo de soldados só chamados aos partidos
para encher salas de jantares, distribuírem panfletos, dar volume a arruadas,
ocuparem as cadeiras das plateias em eventuais eventos, ou preencherem as mesas
de voto. Desejo muito mais do que isso. Os militantes serão também, dentro da
sua vontade e da sua disponibilidade de tempo, chamados para participarem na
tomada de decisões.
- Comissões Temáticas
Neste âmbito,
criarei Comissões de Trabalho Temáticas, onde grupos de militantes, e não só,
levarão a cabo estudos e debates sobre variados assuntos, com o propósito de
proceder à criação e elaboração de propostas, tendo como alvo a inovação e o
desenvolvimento, do concelho e área envolvente, no contexto mundial.
Estamos todos
implicados com o que se passa no mundo, e devemos, também, ter algo a dizer na
defesa no nosso futuro coletivo.
Até este momento,
já começaram a manifestar-se várias pessoas, sugerindo-me a criação de
comissões específicas (e mostrando vontade de as integrarem), nomeadamente, nas
áreas dos Direitos Humanos, Ambiente, Turismo, Acessibilidades, Habitação,
Património Histórico, Desporto, Cultura e Interculturalidade.
- Estados Gerais de Caldas da Rainha
Iremos ainda
mais longe e, à semelhança dos, “Estados Gerais do Partido Socialista”, realizados
em 1995, criaremos os “Estados Gerais de Caldas da Rainha”, com o
propósito de envolver toda a comunidade na procura das melhores soluções para
cada situação concreta.
- Liberdade de Expressão, de pensamento
e de opinião
A Democracia
participativa, de que falo, também se concretiza através do exercício pleno do
direito de liberdade de expressão, de opinião e de pensamento, que, como todos
sabemos, foi difícil de conquistar. Ao longo dos tempos, muitos pagaram caro o
tributo a tal aquisição. Só por profundo desconhecimento histórico e político
(e significativa limitação intelectual), algum dirigente, poderá, sequer,
pensar em tentar limitar, ou diminuir, tal direito aos militantes.
Militar num
partido político não pode significar perder a voz, o pensamento e a opinião.
Tem de significar exatamente o contrário.
Neste aspeto,
pretendo não apenas aceitar e conviver pacificamente com este direito, mas,
sobretudo, promovê-lo e estimulá-lo, pois, só com diversas formas de pensar e
de opinar, é possível encontrar os melhores caminhos a seguir.
Como não poderia
deixar de ser, todos os militantes, como socialistas que são, têm total liberdade
para (dentro ou fora da sede, em núcleos restritos ou alargados, nas redes
sociais ou, mesmo, nos jornais) falar no PS, pronunciarem-se sobre o PS,
referirem-se ao PS. E, esta faculdade, não é nenhuma concessão especial feita
por algum “generoso” dirigente político, é, isso sim, como diriam os
jusnaturalistas, um direito natural.
Obviamente, ao
falar em liberdade de expressão, de pensamento e de opinião, não estou a
referir-me à disciplina de voto. Aqui, trata-se de uma questão política de
cumprimento de um programa, onde, todos os que quiseram, previamente, já
tiveram (ou deveriam ter tido) a faculdade de participar.
- Sede de portas abertas
Tenciono também
(por enquanto, com a ajuda já disponibilizada de militantes voluntários)
definir um horário para que a sede se encontre, literalmente, de portas
abertas. Deste modo, qualquer militante, simpatizante ou simples visitante,
sabe que, dentro desse horário, poderá ir à sede sem necessidade de,
previamente, enviar pedidos à Concelhia a marcar dia e hora para o efeito.
- Educação – A sede do PS voltada para
os militantes e para toda a comunidade
A política como
entidade viva, não é só o recebimento e a transmissão, para as gerações
vindouras, daquilo que já existe, ela implica, ao mesmo tempo, inovação, e,
muitas vezes, rutura. E em todo este processo é importante a educação. É pela
educação e pela cultura que conseguimos construir sociedades mais evoluídas.
Neste campo, colocaremos em funcionamento parcerias entre a concelhia do PS e
as escolas da comunidade, nos vários níveis de ensino. Levaremos palestras aos
estabelecimentos de ensino, e convidaremos os nossos jovens a participarem em
eventos realizados na sede do PS. O nosso objetivo, com estas parcerias, não é
a criação de uma educação instrumentalizada pela política, que, neste caso,
serviria unicamente de veículo através do qual se poderiam difundir
determinadas imposições de padrões específicos, ou mesmo únicos. Não é isso que
queremos.
Pretendemos,
isso sim, sem fornecer indicações acabadas do que é, e de como deve ser, a
sociedade (através do desenvolvimento do espírito crítico e da capacidade
reflexiva), mostrar que é possível procurar e descobrir outras formas de
encarar o mundo, um mundo plural e justo.
- Conquista de novos militantes,
recuperação dos que se afastaram, manter os que temos:
Quanto à questão
de existir um reduzido número de militantes ativos no Concelho das Caldas da
Rainha, a minha intenção é a de, usando o argumento de trabalho em benefício da
comunidade efetivamente concretizado, conseguir atrair novos elementos (de
todas as idades) e recuperar os que, ao longo do tempo, se foram afastando.
Diminuindo, deste modo, a descrença que a sociedade em geral deposita na
política e nos políticos. Para isso, é necessário efetuar uma aproximação com
os caldenses, naturalmente não estou sozinha nessa empreitada, pois conto desde
já com o voluntariado de diversos camaradas (também, muito preocupados com o
esvaziamento interno do Partido Socialista das Caldas da Rainha) que se
disponibilizaram a acompanhar-me em ações de comunicação a serem efetuadas nas
12 freguesias caldenses.
- Coro Socialista
Para
construirmos um PS forte, é necessário unir os socialistas e criar laços de
afeto entre eles. Este ensejo só se alcança, como já referi, respeitando,
aceitando e, sobretudo, estimulando a diversidade de cada elemento. Mas podemos
criar fatores que facilitem essa coesão. E, nesse campo, já lancei, em parceria
com uma estrutura artística, o projeto de criação do “CORO SOCIALISTA”. Será,
além de um espaço de convívio e de estabelecimento de proximidades entre todos
os que possuem coração socialista, também uma forma de criação cultural,
levando o nome do PS/Caldas mais longe.
- Vencer as autárquicas
Para
conseguirmos desempenhar cabalmente o papel, de intervir positivamente na
comunidade, é necessário começarmos a pensar seriamente em ganhar as eleições
autárquicas.
Mas não nos
basta dizer que queremos vencer. Precisamos, isso sim, de definir o rumo a
seguir, elaborando um projeto político, bem enraizado nas necessidades da
população das Caldas da Rainha; e, o que é deveras importante e fundamental: Encontrar
o candidato certo!
Para conquistar
vitórias temos de começar, desde já, a trabalhar (e não apenas a três meses das
eleições).
Uma das
primeiras medidas que porei em prática, ganhando as eleições internas no
PS/Caldas, será começar a criar as equipas e a desenvolver os objetivos para a Câmara,
Assembleia Municipal e Freguesias, envolvendo nisto toda a militância e
simpatizantes, existentes nas 12 freguesias do nosso concelho.
- SPP-PS/CALDAS: Secções Políticas
Permanentes do Partido Socialista em cada freguesia
No sentido de se
criarem dinâmicas específicas, e de, paulatinamente, aproximar os fregueses ao
Partido Socialista, serão criadas Secções Políticas Permanentes (SPP-PS/Caldas)
em cada uma das 12 freguesias. Essas Secções terão diversos objetivos, entre
eles o de sondar as aspirações de cada freguês, bem como o de os incentivar a
tornarem-se militantes ativos.
- O meu candidato
Quando me
perguntam quem são os meus candidatos, respondo, como não poderia deixar de
ser, que são todos os militantes.
Como regem os
Estatutos, a Democracia e o bom senso, todos têm o direito de elegerem e de
serem eleitos. Assim sendo, todos se poderão apresentar como candidatos a
candidatos, e serão, obviamente, objeto de votação interna, naturalmente aberta
a toda a militância.
Só a eleição
democrática legitima qualquer candidatura e fará com que, aqueles que não
alcançam a maior votação, se juntem novamente ao grupo para trabalhar pela
causa comum. Só assim se constrói um PS forte, unido na diversidade e com
respeito e exaltação do pluralismo.
Além dos
filiados no Partido Socialista, outras pessoas poderão ser candidatas a
candidatas, desde que propostas por militantes e se sujeitem, tal como estes, a
votação interna.
E, tenho dito!
Obrigada!
Isabel Alves Pinto
(Candidata
à liderança da concelhia do Partido Socialista das Caldas da Rainha)
ATÉ
OS MUROS SE TORNAREM LIVRES
- Por
um Partido Socialista Unido -
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