Um aniversário diferente: Descobrir o Museu José Malhôa
Os alunos do 1º ano, do ensino
básico, do Centro Social Paroquial de
Caldas da Rainha, no recente dia 13 de novembro, foram ao Museu José Malhôa, convidados por Estela
Calisto, a aniversariante do dia, participar de um programa cultural, elaborado
pela Dra. Conceição Colaço (responsável pelo serviço educativo e técnica
superior do mesmo Museu), que os levou a descobrir os conteúdos da exposição
permanente, daquele espaço museológico, através de histórias tradicionais.
A Dra. Conceição Colaço,
projetou o filme “O lobo e os sete cabritinhos” e de seguida conduziu as
crianças a uma das salas daquele Museu, onde “puxou” pela atenção e
criatividade de todos, através da descoberta de elementos contidos nos quadros
do pintor José Malhôa, também presentes no conto acabado de assistir.
A dramatização daquela história
infantil trouxe a todos a descoberta de um novo mundo, uma viagem por um local
que não pode, nem deve, servir apenas como armazém de obras pictóricas e
escultóricas.
Seguindo um excerto do
Comentário geral n.º 21 do Comité DESC, parágrafo 26, que diz que: "As
crianças desempenham um papel fundamental como os depositários e transmissores
de valores culturais, de geração em geração. Os Estados Parte devem tomar todas
as medidas necessárias para estimular e desenvolver o potencial completo das
crianças na área da vida cultural", a Dra. Conceição Colaço, englobando os
processos de aprender e ensinar, incentivou as crianças a conservarem e
eternizarem, a partir do estudo e da aprendizagem, o modo cultural de ser,
estar e agir, tão fundamentais à coexistência e à adaptação de um ser humano no
seu agregado ou sociedade.
Enriquecendo os pequenos com os
conceitos de socialização e endoculturação - pois, independente de sexo ou
raça, todos possuem condutas distintas, não apenas em função de propagação
genética, ou do meio em que coabitam, mas, por causa da Educação especializada
e distinta que cada um obteve – essa atividade no Museu José Malhôa marcou indelevelmente
o espírito de cada criança ali presente, fazendo-as compreender que é a Cultura
que decide a desigualdade de comportamento de cada ser humano. Todo o processo
de aprendizado, de acúmulo de conhecimentos, de equilíbrio de crenças, de
exposição à arte em geral, de estabilidade no que trata à moral e aos costumes,
é que fará de cada uma daquelas crianças um ser especial, capaz de mudar o
mundo, pelo e para o melhor.
Sem dúvida, a Educação escolar também
deve ser exercida fora do ambiente formal das escolas, para isso é necessário
que todas as partes trabalhem em comum acordo, pois, quem ganha com isso, com
certeza, são os pequenos que participam das atividades.
Estão de parabéns os
responsáveis do Centro Social Paroquial
de Caldas da Rainha (Dra. Regina Cunha e as professoras Sofia Rebelo e
Elisabete Rodrigues); e do Museu José
Malhôa (Dra. Conceição Colaço); e a aniversariante do dia (Estela Calisto) que
proporcionou a todos os colegas da sua sala essa belíssima atividade.
Um exemplo a seguir por todas
as escolas: aproximar cada aluno de um ramo artístico, seja ele qual for.
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